fato é que cada ser é uma pontinha de unicidade, uma centelha exclusiva na Terra. sabe-se lá porque, não vivemos sozinhos. está inerente a convivência, a partilha, o ensinamento. o outro é sempre o melhor professor, o melhor espelho quando precisamos de fato nos ver como somos. esses seres nos são apresentados, passam, são mantidos, e constroem conosco a história de vida, os aprendizados, e mudam tudo simplesmente por existir. e cada uma dessas pessoas têm trajetória singular, tem necessidades e vontades próprias, ficam felizes ou tristes com esta ou aquela atitude nossa. bom mesmo é tenta reconhecer isso e, caso queiramos mesmo alguém na nossa jornada conosco, necessário se faz aprender a fazer bem ao outro, e só! ser feliz, e só!
mas, no meio do caminho, lá, onde havia uma pedra, nos deparamos com pessoas que não se importam. nós gostamos, mas pouco importa. elas dão de ombros e sempre parecem dizer: "fazer o quê? paciência". numa gana de individualização, se esquecem de olhar o entorno. há venda nos seus olhos, há pouco coração nas suas vidas. pessoas que racionalizam o coração - pobre coração, não pode amar... -, que fica estático, duro, enferrujado - enquanto o homem de lata quer um a qualquer preço e se arrisca no mundo de oz por isso, há quem queira jogá-lo fora.
não é estar doente gostar de alguém. não é ser exigente querer sentir-se bem, feliz, amado. não é. doença é olhar o mundo pra dentro e não perceber que se cultiva loucura, e se enlouquece a cada dia - não de loucura boa, daquela anormalidade que engrandece; mas loucura patológica, fechamento, retração, afastamento, negação da realidade com tentativa de crescimento. caramba, como é bom ter pessoas com quem contar, com quem se abrir, com quem amar! não se feche, não coloca venda nos olhos não! ah, que apelo ingênuo esse meu, mas eu o faço ainda que despretensiosamente. o mundo mostra que o caminho está tortuoso, mas por pura simpatia a idéias alheias e teóricas você não vê.
"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas, ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana." Carl Gustav Jung
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