quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
poeira da estrada
Quando te vi passar fiquei paralisada
Tremi até o chão como um terremoto no Japão, um vento, um tufão, uma batedeira sem botão
Foi assim, viu?
Me vi na sua mão
* * *
Voltei pra casa e disse adeus pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
Só pra te falar
Largo tudo se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num barquinho a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso próprio trem
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E não pára nunca mais!
De tanto não parar a gente chegou lá
Do outro lado da montanha onde tudo começou
Quando sua voz falou:
"Pra onde você quiser eu vou"
Largo tudo se a gente for pra Cachoeira do Sol qualquer Domingo...
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