acho bonito aquilo que não se pode explicar pela razão. mesmo porque, muitas vezes, a razão atrapalha um tanto. gosto de sentidos e sentimentos que tocam o coração e daí já se tornam vivos sem nem mesmo a gente conseguir racionalizar... porteiras, pontes, janelas, estradas de terra, trilha mato adentro, sinceridade, coração, espontaneidade, carro antigo, casa velha, escada de pedra, trilho de trem. não dá pra explicar, deve vir tudo de outras vidas.
é bom ver quando as pessoas são sinceras, ainda que bem diferentes uma da outra e todas de mim. satisfaz, dá vontade de abraçar cada um e a vida longamente, e a gratidão que se sente é daquelas que vem de dentro pra fora e se expressa no corpo, na voz, no riso. é gostoso de olhar, faz bem pra alma quando entra como uma fotografia na nossa memória, na nossa alma. não sei bem, mas me parece que momentos assim a gente carrega pras vidas todas, sempre, ainda que não necessariamente lembrando: por vezes só sentindo. me gosto mais agora, me aceito mais, gosto de ser assim e recebo sem nenhum receio cada bruna que tem aqui. porque vi um coração tão pulsante e tão cheio de vida que transborda, e que é felicidade apenas, daquela pura, daquela plena. e quanta beleza eu vi nesse coração! o universo me disse pra que eu não receie ser assim, que eu seja e ponto, e que a cada vez que sentir algo bloqueando eu simplesmente não me importe: a energia tem de fluir do jeito que tem de ser, movimento espiral, que é produtivo, que cria; e grite, e não passe ao largo, mas firme! seja a explosão que é, se assim for por natureza. não seja marasmo nem mentira, seja no ritmo que seu coração sente. com mais cores agora, mais anseios bons, aromas suaves desses que só o coração pode sentir e nem quer explicar, afinal, nem faz sentido. bom mesmo é deixar esse sentimento se espalhar pelos corpos todos, encher de cores cada célula nossa, e depois olhar ao longe com aquela gratidão toda pela vida. o caminho é lindo, e nem se precisa saber quanto tempo demora pra chegar, e chegar onde mesmo? o caminho... a estrada...
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