tinge-se o céu dum tom en-roseado, desses capazes de alegrar meu mundo.
de anúncio que dia vai e que dia vem. que tem-se horas todas pra se preencher com amor e sorrisos.
desde cedinho horas pra se viver!
belo saber que se pode construir um dia! do início ao fim, depende da gente.
belo o ir-e-vir que repete sem ser o mesmo, que nos faz senhores do tempo.
eu construo belas vistas
crio sorrisos largos
hoje pela primeira vez em tempos eu dancei.
e dancei bem dançado, que é como se dança quem quer verdadeiramente dançar. e pra isso tem passo não, tem jeito-certo não.
senti cores, senti amizades já com anos de estrada criando ainda pés-na-estrada, planejando dias bons, e sobretudo vivendo dias bons!
senti saudades também, tantas que até quis saber a distância exata entre tua cidade a minha. 1447 km. caramba, longe. a soma inclusive dá um número cabalístico. e isso me lembra ainda que há tempos não mexo nos números.
a vida vem lá de longe, e é como se fosse um rio: pra rio pequeno, canoa; pros grandes rios, navios. sinto que podia mesmo ter sido um navio, mas foco no que foi: canoinha daquela dos indiozinhos, acho que nem canoa, e sim bote. fora um bote - bote mesmo foi o que levei de mim mesma por agir com meus ascendente sem mal pensar...
pensei em mil coisas pra dizer e jeitos de aparecer também.
mas os dedos róseos da manhã e da tardinha ainda me fazem ver que nada disso importa... toda e qualquer coisa é pequena perto disso!
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