terça-feira, 14 de outubro de 2014

de quando se fecham portas - e as janelas coloridas abrem-se!



o fim é belo e incerto: depende de como você vê...

é belo fechar portas! é duma espetacular gama de cores vivas deixar pra trás, renovar, deixar as histórias passadas todas como só parte de você, nada externo. olhamos, por vezes, o passado como se lá residisse, tivesse havido alguém-nós que não é mais, que está lá, com menos idade, em algum Universo extinto... pois é: não. não se trata disso, parece. trata-se, em verdade, simplesmente de nós, de hoje, de agora. por isso numa visão tragicômica dos fatos o passado não existe e o que existe mesmo somos nós e só. e sós, inclusive.

o inaugurar é parte dum processo longo, esse de deixar para trás. diluir e simplesmente se transmutar. o passado tem a chance de se aproximar de nós: passa a ser parte, e não vida distante. não longínquo tempo, mas o tornar-se de cada nova decisão, de cada passo pequeno à esquerda ou direita.

daí se pode notar que qualquer coisa externa ao nosso próprio coração e a nossas próprias células vivas é, na verdade, balela: o passado não precisa estar contido em matéria, pois ele é matéria em nós. no aprendizado que fez e faz, no que nos faz passar a ser a cada dia.

que se bote fogo, ou que simplesmente se rasgue, se esqueça, se deixe ir. it's time to let it go.

time to let it fly.

é agora, e, ora... quem diria? quem diria que seria bem aos 28.

Nenhum comentário:

Postar um comentário