tem decisão que dói. você toma a decisão, faz o que acredita que tem de ser feito e, logo, percebe que não ouviu sua intuição: fez erro. errou rude.
bom... da lição: que não se ouviu o tanto que devia. que nosso ser sabe bem quando se deve dizer SIM e quando se deve dizer NÃO! com isso, inúmeras outras decisões à tona:
- precisava dizer o não naquele dia?
- e aquele "eu não me importo" dias antes?
o que é realmente preciso fazer?
das decisões últimas, todas babacas. todas precipitadas. todas criança-bruna agindo.
é bom ser criança, mas...
olha... às vezes eu só preciso respirar.
respirar de novo e de novo e de novo mesmo que seja enquanto escorrem lágrimas, e mesmo que seja em público, pois vergonha deveria-se ter de outras coisas e não de chorar.
o choro carrega consigo a tristeza, o apego, o ruim. e leva, lavando, me deixando leve...
eu, hoje, precisava demais de abraços - abraços, dessa categoria de contato de que eu não gosto, com a qual não lido muito bem. hoje eu precisava que alguém cantasse: "abre a janela" só pra um abraço e fosse embora. hoje eu queria ter essa prerrogativa pra que algum amor viesse me abraçar e me deixar chorar porque, olha, chorar sozinha às vezes dói mais. dura mais. desgasta mais.
queria chorar mas o meu escudo não me deixa.
queria pedir um abraço mas eu simplesmente não consigo.
Quanta sofreguidão por coisa alguma. Bobeirada.
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