quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

do horizonte


as horas correm noutro tempo por lá, é como se fossem calmas e serenas e sem pressa como é o sol às 8 e 40 da noite teimando em ficar ali no céu, num espetáculo de cores e harmonia de difícil explicação.


o segundo sábio que tive na vida me disse, certa vez, que eu sentiria a hora de sair e abandonar tudo, rumar prum outro lugar de pés-de-serra e amor sincero. sinto essa hora chegando cada vez mais perto, cada vez mais perto...


ali, bem no meio, tem um esboço de arco-íris. bem pequeno, um pedacinho só. são cores no meio de nuvens, belezas de dias bons, em belos lugares, vistas lindas, frutas do pé, amor transbordando! 

o meu coração já não cabe mais aqui.

na lida dos meus dias que só querem ver o vento e viajar, voar, voar no som...
por que será que o pensamento, esse eterno viajante, nos carrega a todo instante, sempre a procurar horizontes?
cortar o ar, caçar o tom, deixar a mão guiar meus sonhos nas terras do sentimento, como faz um viajante, sempre a procurar horizontes...

vislumbrando o meu horizonte...

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