segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

do jogar-se


tem aquilo que você dorme pensando e acorda vivendo.

tem medo também - durma, medo meu!

tem ansiedade que tem que controlar toda hora, tem vontade de sair gritando na rua de alegria, tem dia que é bom e pronto.

tem vista que a gente quer repetir pra ver se dessa vez olha direito e não se prende mais. isso porque se prender, se privar, tudo coisa da mente, nada é real. o momento tem de ser o que é, não tem de haver preocupação nem medo nem nada. é só rodopiar...

porque futuro, ora, que futuro? tem nada disso não. só detemos nosso agora - e de um deter esquisito, porque o presente escorre pelas mãos da gente. dum modo tão sagaz que, na boa, o melhor a fazer é só fechar os olhos e pular, se entregar pra cada passo que se escolhe dar na estrada.

e, afinal, amar é uma escolha. amar a si mesmo, ao outro, a todos. o amor é uma escolha livre, que nada deseja e muito vive, se vê pleno porque é amor e simplesmente é. sejamos. amor como o que sinto pela minha princesa perfumada, sem expectativa, sem prisão, sem cobrança, amor puro. pra aplicar pro mundo - que é difícil, mas sei que dá.

como a saudade ou uma frase perdida, durma, medo meu!

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