terça-feira, 3 de dezembro de 2013

pro meu ascendente

quantas vidas foram precisas pra te encontrar assim?


de falar alto, de ser escândalo e nada de brisa, embora a brisa agrade aos dois.

é tempestade, e, ah, como me agrada a tempestade! que falta fazia você, mesmo que você não existisse.

de diversas coisas lindas que vieram, que houve, que li, estava você como um conto diferente, algo que não há língua capaz de traduzir.



de repensar posteridade, isso realmente não tem precedentes. é inauguração de fogo, de explosão que irrita tanto quando vai embora e que tira a calma, e quem foi que disse que eu queria calma?

eu nunca quis calma. eu tive mas algo faltava. faltava o grito, faltava o teatro, e veio você de peça de estréia, minha paz bonita. como se a paz fosse em parte dependente da tua voz cantando aqui, do teu violão louco e gritante, que me desconcerta, que me faz olhar e admirar pra sempre, porque admiração não tem tempo, como não tem tempo o seu ser em mim.




eu cuido, e você cuida, eu vejo. eu te vejo em mim e te olho pra mim, como um espelho e tanto nas boas maneiras como nas falhas - tantas falhas nós temos, e elas são lindas como são todas as imperfeições.

dizer 'eu te amo' não devia ser um problema.

pra gente não foi. foi de alto de pedra, de salto de lost, de pulso tão firme e tão grito e tão alto que, se fosse pulo, seria morte.

e medo eu não tenho - tento não ter - nenhum.

pula todas as músicas comigo, pulo todas com você segurando minha cintura. prometo a cintura, prometo pular, prometo ainda que as promessas sejam do agora e possam ser nada depois. não me importa. me importa só que sou aqui. sou agora, sou que nem você. assusta, né? você não tem medo de nada... eu tenho mas finjo que não tenho e toco com você.

me ama todo dia que eu hei de amar você cada dia, dia a dia, pratododia.


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