segunda-feira, 26 de setembro de 2011

à confusão e ao Sol


o corpo quer, o sorriso chama, o cheiro tira o chão, o toque, a mão, a companhia, a calma, a tranquilidade... mas a mente não vai não...
só que aí tem tanta coisa martelando um 'não', e vai ficando difícil seguir viagem.
ai, que falta me faz ter a minha princesa por perto, pra viver descalça, pra enxergar a magia que tem os lugares novos e os caminhos até esses lugares novos.

parece também que agora eu vou parar, aos poucos, parar... dar um tempinho de voltar pra cá, pra dentro. eu não podia espantar o novo pra re-atrair o que já está quebrado... não me faria feliz. mas posso ficar sem passado nem presente... posso??

sabe lá... falta tanta coisa na minha janela, como uma praia.

mas, ó: tem nada, não! tenho meu violão... e o abraço dele pra lembrar, o show do teatro mágico pra voltar, o beijo pra sentir quando fecho os olhos!

quem sabe ainda não dá certo aquela idéia de colecionar nascer-de-sol? tó aquele da prainha branca que não quis dar o ar da graça: fui lá buscar procê umas nuvens coloridas :)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ao que é puro


caramba, caramba, caramba!! que amor puro, que transborda o tempo todo em gestos, em olhos, em despretensão! que raro tudo isso de que eu, honrosamente, faço parte no coração!

dá até vontade de criar raiz, construir, pedaço a pedaço, uma família bonita daquela, que não se fechou em laços e agrega toda alma que ofereça e careça de amor! as lições vêm de pessoinhas crianças, lindas, lindas, de carinhos sinceros que me tornam tão MAIS, mais feliz, mais vibrante, mais contente e com mais e mais motivos ainda pra ter certeza do quão bela a vida é!

e, sem dúvidas, o meu castelo de amor fica ali!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

o sorriso e a beleza


é raro encontrar hoje em dia, ainda mais em cidade grande assim sem cor, seres de luz, de corzinhas sutis porém fortes. mas nessas curvinhas de praça que aparecem sempre, da mesma natureza de ruinhas de paralelepípedos em dias chuvosos, a vida me trouxe alegrias de essência. sabe dessas alegrias que você não mede, não meticula, não exagera, mas sente sincero? o sorriso, a voz, o que a voz diz, o que os olhos dizem, a espontaneidade que hoje tão pouco se vê... e fica aquela vontadezinha de um dia ficar do lado horas, brindando a juventude bonita, em músicas raras de som doce e choroso; e beber junto, sobretudo COMPARTILHAR o que a vida tem de maravilhoso, o tempo, o céu, a vida!

Bom é nunca se acostumar com pouca coisa, reconhecer os bons encontros, porque bem se sabe quando alguém tem luz! E fica a vontade de doses maiores de boas pessoas!