domingo, 9 de junho de 2013

pra ouvir de olhos fechados



Você me bagunça e tumultua tudo em mim
Essa moça ousa, é musa e abusa de todo meu sim
Você me bagunça e tumultua tudo em mim
E ainda joga baixo, eu acho, nem sei
Só sei que foi assim

Assimila, dissimula, afronta, apronta, diz: "carrega-me nos abraços"
Lapida-me a pedra bruta, insulta, assalta-me os textos, os traços
Me desapropria o rumo, o prumo, juro me padeço com você
Me desassossega, rega a alma, roga a calma em minha travessia

Parece que o coração carece e diz: "para!"
Silencia. Se embrulha e se embaralha
Reconsiderar o ar, o andar , nossa absolvição, a escuta e a fala
Nos amorizar o dia, a pia, o corredor, a calçada, o passeio e a sala

Se perder sem se podar e se importar comigo
Aprender você sem te prender comigo

Difícil precisar quanto preciso...

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