terça-feira, 16 de dezembro de 2014

dos maiores amores



se volta quando se aceita.
mas, afinal, qual a diferença entre ser equânime e displicente?

ah, simples. a gente sente. a gente sente se é displicência ou se é aceitação; se é indiferença ou liberdade.

e, olha, como se aprende com a displicência dos outros!

de conselho, caso eu possa, fica: cuide! regue as flores todas, até aquelas cujo brotinho pareceu fraquinho, coitado... às vezes sua fraqueza é fruto do nosso pouco-regar, inclusive. apenas cuide, com amor, com amor muito, com amor todo, com amor único que pode ter.

porque inevitavelmente se ama (e obrigada pela frase, vento!)

porque o amor a gente vai aprendendo com caminhadas apressadas no centro tanto quanto com belezas na natureza. o amor não tem lugar ou hora de ser, ele é e ele é, sobretudo, construído. eu construí amores dos quais hoje eu muito me orgulho, eu olho e digo: "caramba, passeia a amar você assim depois de tanto tempo". tem o meu amigo maior, o meu consolo nesse mundo, a saudade mais bonita que eu sinto, que tá longe; tem o amor que ainda está acontecendo e às vezes se confunde com outros tipos de amor mas, no fundo, é tudo amor, né?; tem o amor do que me ama mais ainda dum amor que eu talvez nunca saiba se não gerar alguém em mim; tem amores que não se explicam e que, disse esse segundo amor aqui da lista, são os melhores de todos, são os puros.

sinto uma imensa alegria de lembrar de cada amor, de cada cidade que eu amei, de cada um que pôde fazer vibrar meu coração de amor puro, de tanto sentido e sentimento e pensamento bom que, gente, cabe não!

pra bom companheiro realmente eu não digo não e, sobretudo: se for pra correr perigo, só chamar, eu vos amarei todos a toda hora e sempre que quiserem e numa condição constante de amor pra sempre.


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