quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

da dor



tem decisão que dói. você toma a decisão, faz o que acredita que tem de ser feito e, logo, percebe que não ouviu sua intuição: fez erro. errou rude.

bom... da lição: que não se ouviu o tanto que devia. que nosso ser sabe bem quando se deve dizer SIM e quando se deve dizer NÃO! com isso, inúmeras outras decisões à tona:

- precisava dizer o não naquele dia?
- e aquele "eu não me importo" dias antes?

o que é realmente preciso fazer?

das decisões últimas, todas babacas. todas precipitadas. todas criança-bruna agindo.


é bom ser criança, mas...

olha... às vezes eu só preciso respirar.


respirar de novo e de novo e de novo mesmo que seja enquanto escorrem lágrimas, e mesmo que seja em público, pois vergonha deveria-se ter de outras coisas e não de chorar.

o choro  carrega consigo a tristeza, o apego, o ruim. e leva, lavando, me deixando leve...

eu, hoje, precisava demais de abraços - abraços, dessa categoria de contato de que eu não gosto, com a qual não lido muito bem. hoje eu precisava que alguém cantasse: "abre a janela" só pra um abraço e fosse embora. hoje eu queria ter essa prerrogativa pra que algum amor viesse me abraçar e me deixar chorar porque, olha, chorar sozinha às vezes dói mais. dura mais. desgasta mais.

queria chorar mas o meu escudo não me deixa.

queria pedir um abraço mas eu simplesmente não consigo.


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