domingo, 4 de janeiro de 2015

do si-mesmo



comece sorrindo. daí então simplesmente faxine cada canto. aproveite e chuva que cai lá fora e se renda a um completo limpo, novo.

cada cantinho é visto novo, todas as coisas são arrastadas e mudadas de lugar, pra se sentir um cheiro de brisa boa e nova e energias paradas são todas movimentadas.

por vezes a rotina e os dias que parecem correr iguais - não correm, dias são! - dão a falsa impressão de que, tudo bem, deixe as coisas assim até que se tenha um tempinho ali pra organizar, afinal, não faz diferença, que correria, priorize outras coisas. aí então os detalhes se morrem...

agora os viva, procure no meio de tudo aquilo que não se sabe onde está. deixe nada sumido não. encontre nem que seja para que esse 'aquilo' encontre outro lar e outros ares novos.

encontremos ares novos nós também. ande naquele trem, faça aquela viagem há anos na espera, tire os sonhos da mente, traga-os pra cá.

nessa chuva e nessa arrumação de início, acaba por encontrar o si-mesmo.

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