terça-feira, 20 de outubro de 2009

homem-e-mulher

o cabral disse certa vez que um grande amor só tem validade quando se torna uma grande amizade. pois bem: o problema disso é que fica sempre uma confusão. a gente ama, desama, ama menos, volta a amar e não sabe bem o que fazer.
nessa bagunça toda em que pode se meter um coração, há história, café, piadasquesóagenteentende, filmes (todos aqui na minha estante, pulp fiction e juán antonio y maría elena e tantos outros), boleros - porque todo amor começa e termina num bolero, embora eu não acreditasse até virar sabor a mi. engraçado que ele consegue me ensinar até quando fala despretensiosamente, até quando me abraça despretensiosamente. nós éramos amor produtivo do deleuze, agora a gente é o que? sei lá... e adoro não saber, adoro poder contar com ele e poder estar no mesmo lugar pra ele caso precise, adoro ter sido a amorinha dele, adoro toda a nossa história e todo o nosso passado. ainda que hoje a gente brigue às vezes, briga nenhuma faz com que ele me desconheça. ele não tentou me apreender: ele simplesmente me sabe. me sabe bem.

sabe, eu sempre achei que esse negócio de grande amor é muito estranho, que a cada momento temos uma completude diferente... mas ele é um caso a parte. a qualquer momento da minha vida, nova, velha, feia, chata, gorda, gritante ele vai me fazer bem, me fazer feliz, me fazer rir, me dar motivos pra olhar pra frente e ver que eu não posso parar de tentar, tentar, tentar...

ele é a minha eternidade.

2 comentários:

  1. Ahh minha pequena..queria deixar um comentário bem bonito pra você. mas quando entrei aqui me deparei com um texto que eu sei ser tão sincero que perdi as palavras em agum lugar..
    Que seu coração esteja sempre em paz.
    aomo-te

    ResponderExcluir
  2. Muito lindo isto o que vc postou, moça!!!
    Todos nós temos isso na vida...

    Uma alma companheira que voa conosco

    Parabens, seu blog é um misto de delicadeza, sutileza e humor leve

    ResponderExcluir