segunda-feira, 16 de julho de 2012

à rememória

minha irmã é uma pessoa bem saudosista. vê uma beleza no passado extraordinária, e parece que pra ela lá estão todas as coisas que realmente valem a pena. as melhores músicas e as melhores histórias. ora, tem seu fundo de verdade...
é bem mais difícil encontrar as mesmas graças na vida quando a gente cresce. porque tem coisa que fica chata mesmo. por mais legal que seja, não é tão legal como era antes - e não é por saudosismo PURO, é porque se sente assim! havia despretensão, nossa mente ainda não estava contaminada, era de uma pureza bela e que, na verdade, é da natureza de todo ser humano aquele simplesmente SER da criança.

as músicas de lá, ouvidas hoje, tem purpurina dourada e tilintam no ouvido, são encantadas. e trazem estampadas cenas presentes comigo, componentes de quem sou. músicas, aberturas de novela, lugares, cores. são os versos da minha canção, essa canção de quase 26 anos.

existe a beleza de cada idade, de cada fase, que deve ser vivida com a dança condizente. mas, de todo modo, as cores da infância, "a primeira amada" do coração da gente, sempre sai na frente, sempre tem mais beleza que os outros dias.

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